Fabritius: um diplomata brasileiro entre a Suécia, Rússia e Pérsia do século XVII

Ludvig Fabritius chegou acorrentado a Isfahan. O calor da Pérsia do século XVII lembrava sua terra nativa, Brasil. Esperto, pôs-se a vender remédios, mesmo sem falar a língua (e tampouco a medicina ou a farmacologia). Logo compraria sua alforria e viraria um diplomata a serviço da Suécia. Pouco conhecido pela historiografia brasileira, este personagem pícaro... Continuar Lendo →

Hannah Arendt: humanidade e liberdade

Hannah Arendt (1906-1975) enfrentou o século XX questionando a política, a liberdade, o totalitarismo e as condições da vida humana. Embora seus trabalhos não constituam um sistema filosófico unificado, suas contribuições interdisciplinares permeiam a filosofia política, os estudos sobre o totalitarismo e a ética.

Anders Kempe: o soldado pacifista

Longe do lar na idílica Suécia, o artilheiro sentia cheiro de sangue, pólvora e madeira queimada. Anders Kempe (1622-1689) iniciou sua carreira como soldado, imerso nos horrores da Guerra dos Trinta Anos. Em um campo de batalha coberto pela neve, entre cadáveres calados e gemidos de dor, o soldado experimentou a primeira de suas visões.... Continuar Lendo →

Michel de Certeau: A poética do cotidiano

Michel de Certeau (1924-1986) foi o pensador das dinâmicas complexas entre poder, cultura e cotidiano. Historiador da terceira escola de Annalaes, filósofo, teólogo jesuíta e cofundador da Escola Freudiana de Paris, de Certeau navegou pela interdisciplinariedade e uma curiosidade insaciável pela alteridade. Para de Certeau, compreender o cotidiano era compreender a própria essência da inventividade... Continuar Lendo →

Iris Marion Young: justiça vivida

A filósofa e cientista política Iris Marion Young incorporou em sua vida conceitos sagazes e resiliência pessoal. 

Swedenborg: teoria da correspondência

Uma teoria complexa para duvidar da realidade.

O último café de Eleonora Fonseca Pimentel

Eleonora Fonseca Pimentel estava sentada solitária, saboreando sua última xícara de café. O líquido era tão amargo quanto às circunstâncias desagradáveis ​​que a trouxeram a esse ponto. Lá fora, a chuva caía como uma cortina, batendo pesadamente contra o pavimento de pedra. Era como se o universo tivesse se alinhado contra ela. Sua xícara estava... Continuar Lendo →

Rainhas africanas: um álbum de figurinhas

Um amigo me recomendou o filme A Mulher Rei[1]. Viola Davis interpreta a general Nanisca, líder das guerreiras agojie no Reino do Daomé (no atual Benim). Enquanto espero o lançamento do The Woman King na minha região, segue uma lista de líderes africanas, algo que daria um ótimo álbum de figurinhas. Cleópatra VII Filopator Egito... Continuar Lendo →

Crenshaw: interseccionalidade e as múltiplas faces da discriminação

Kimberlé Crenshaw (Canton, Ohio, 1959) é uma jurista, teórica crítica da raça e pensadora feminista norte-americana. Seu trabalho explica com lucidez como categorias identitárias como raça, gênero e classe se sobrepõem. Essa sobreposição de categoria gera formas únicas e complexas de discriminação e privilégio, conceito que denominou interseccionalidade. A pensadora formada em governo pela Universidade... Continuar Lendo →

Homi K. Bhabha: hibridismo e ambivalência

Homi Bhabha, analisa a complexidade do colonialismo, questionando narrativas fixas. A ambivalência, mímica e hibridez ressaltam que as identidades culturais são fluidas e não definitivas. Bhabha argumenta que a resistência ao colonialismo ocorre através de iteração e que a cultura é sempre um espaço de negociação.

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