Globalidade, globalização e globalismo

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A cada vez mais os conceitos de globalidade, globalização e globalismo ocupam as esferas políticas. Na ampla mídia esses termos, por vezes, aparecem confusos de tal maneira que mais obscurecem que  descrevem acuradamente os fenômenos da interconectividade do mundo.

O sociólogo Anthony Giddens (2000) dá um conceito genérico de globalização como sendo a “intensificação das relações globais que ligam localidades distantes de tal modo que os acontecimentos locais são moldados por eventos ocorridos muitas milhas distante, e vice-versa”. É um tanto vago esse conceito. Desse ponto de partida, torna-se necessário distinguir entre globalidade, globalização e globalismo em uso pelas ciências sociais e no discurso político.

Há acepções diferentes desses termos empregados por sociólogos como Beck (1998) e Ianni (1998) ou por teóricos das relações internacionais como Keohane e Nye (1971, 2001). Adicionalmente, fora do discurso academicamente estabelecido, essa tríade é empregada por grupos políticos com conotações próprias. Nesse contexto, são utilizados para construir uma visão da sociedade global em termos de uma articulação elitista para implantar suas pautas de interesses em detrimento das sociedades locais a qual chamam globalismo. Com a disseminação desse último significado, torna-se necessário mapear esses conceitos e distinguir seus diferentes empregos nos discursos acadêmicos e políticos.

Para o sociólogo Ulrich Beck (1998), o estado-nação perdeu sentido na política global. O projeto de estado nacional foi substituído pelo globalismo uma ideologia de um livre-mercado global, facilitando a circulação de capitais, insumos e produtos. Desse modo, o globalismo afetaria as dimensões jurídicas, sociais e ambientais locais. Frequentemente, esse termo de Beck é intercambiável com neoliberalismo em outros autores nas ciências sociais. Por sua vez, globalidade seria uma realidade social que borra as fronteiras e intensificam os intercâmbios culturais e econômicos, frequentemente de forma conflituosa, sem haver um centro orientador para as múltiplas manifestações locais. Por fim, para Beck, a globalização implica na interação crescente e irreversível de atores transnacionais de modo que impactam a soberania, a identidade e o poder dos estados nacionais.

Nesse sentido utilizado na sociologia, a globalização é bem documentada como fenômeno na história. O ensaio O cidadão 100% americano de Ralph Linton retrata bem e com humor essa condição.

Globalização não é algo novo. O economista Gunder Frank (1998) aponta como a primeira globalização a rede de contatos entre os sumérios e o vale do Indo durante o 2º milênio a.C. A antropóloga Abu Lughod (1991) demonstra a pluralidade de sistemas globais estabelecido pelos chineses, indianos e muçulmanos na Ásia que ramificavam até a Europa, África e os arquipélagos do Sudeste Asiático. O historiador C. A. Bayly (2002) chama de globalização arcaica o processo anterior às grandes navegações europeias dos séculos XV-XVI. O economista a laureado do Nobel Amartya Sen relembra que a globalização não é nova nem ocidental, mas resulta em desequelíbrio de poder. Similar ideias são defendidas por outro laureado pelo Nobel da economia Joseph Stiglitz (2002), para quem a globalização funcionou muito bem para as grandes corporações transnacionais, mas não para quem perdeu o bonde ou ficou para trás nos processos de desenvolvimento econômico.

Esses autores apontam como causas dessa globalizações pré-modernas a formação de estados centralizados e expansionistas, a propagação de religiões com um conteúdo doutrinário universal e o comércio. A consolidação do modelo de estado com uma monarquia universalizante demandava o envio de embaixadas e expedições militares a outras terras. Diferente das religiões étnicas, circunscrita a determinadas sociedades, a peregrinação em razão das religiões universalizantes da era axial (cristianismo, islã e budismo) abriu rotas para a globalização arcaica. Por fim, o comércio monetarizado ou por barganha floresceu em uma rede de caravanas e cabotagem nos caminhos estabelecidos pelas redes mencionadas.

A próxima fase da globalização coincide com o início da hegemonia europeia. Os impérios mercantis atlânticos –- Portugal, Espanha, Inglaterra, França e Países-Baixos -– em um período de aproximadamente 200 anos dominaram direto ou indiretamente todos os continentes. Foi a época quando o mundo realmente se pode sentir global: peles do Canadá eram comercializadas por franceses enquanto o café e as tulipas viraram manias na Europa. Massas migravam voluntariamente ou escravizadas para as regiões recém-conquistadas. Embora houvesse soberanos com pretensões universais, como os Habsburgos, foi uma expansão fragmentada, dirigida separadamente por cada estado nacional europeu.

A quebra da unidade europeia, consolidada com a Paz de Westfália, deu lugar a uma sensível relação de interdependência, com complexas redes de alianças comercias e diplomáticas. Esse regime, com frequentes momentos de instabilidade, durou até o final da Revolução Francesa e da independência das colônias nas Américas. Sob a égide do iluminismo (Kant apregoava uma paz perpétua universal), as potências pós-napoleônicas tiveram que repensar suas posições no globo. Impulsionados pela Revolução Industrial, esses países partiram para uma nova globalização, agora movida a vapor, retalhando a África e impondo termos humilhantes a impérios milenares como a China. Com o tempo, o sistema ficou insustentável e irromperam as duas guerras mundiais. Depois delas, o mundo ficou ainda menor, com tecnologias de transportes e comunicação cada vez mais velozes. Além de as finanças globais seguirem os ditames de Bretton Woods e cada vez mais blocos regionais se fortaleciam. O único incômodo nessa aldeia global, como cunhou Marshall McLuhan, era a Guerra Fria, mas a queda do muro de Berlim abriria um novo cenário de relações internacionais -– cenário que para alguns seria uma “Nova Ordem Mundial”, como se verá adiante.

Como efeito da globalização surge a globalidade (WEAVER, 2003). Globalidade seria um estado de inter-relação no qual qualquer evento global possui impactos e significados locais. Uma nuance do termo, empregado por analistas de negócios (SIRKIN, HEMERLING, BHATTACHARYA, 2008) reflete a competição permanente entre corporações ao redor do mundo, inclusive de empresas de economias emergentes, sem considerações para a divisão entre países norte/desenvolvidos e sul/subdesenvolvidos. (ESCOBAR, 2004).

A esse processo de globalização os teóricos das relações internacionais, especialmente em uma linhagem idealista/liberal, utilizam o termo globalismo para referir-se à política orientada em um âmbito mundial, em oposição às políticas com foco no estado nacional. O historiador e escritor popular Stephen Ambrose (1971) traça a origem do globalismo como uma política externa norte-americana às vésperas da 2a Guerra Mundial. Para Ambrose, o globalismo seria a internacionalização de empreendimentos. Para autores como Keohane e Nye (2001) globalismo significa as relações de interdependências complexas de longa distância em quatro aspectos: econômico, militar, ambiental e sociocultural. Nessa linha de raciocínio, o globalismo seriam quase sinônimos de neoliberalismo ou consenso de Washington, para expressar uma ideologia de um mercado desregulamentado que favoreça atores com negócios e interesses além das fronteiras do estado-nação (STEGER 2002). O sociólogo Otávio Ianni adiciona a esse sentido um componente de dominação:

Ao lado de conceitos tais como “mercantilismo”, “colonialismo” e “imperialismo”, além de “nacionalismo” e “tribalismo”, o mundo moderno assiste à emergência do “globalismo”, como nova e abrangente categoria histórica e lógica. O globalismo compreende relações, processos e estruturas de dominação e apropriação desenvolvendo-se em escala mundial. São relações, processos e estruturas polarizadas em termos de integração e acomodação, assim como de fragmentação e contradição, envolvendo sempre as condições e as possibilidades de soberania e hegemonia. Todas as realidades sociais, desde o indivíduo à coletividade, ou povo, tribo, nação e nacionalidade, assim como corporação transnacional, organização multilateral, partido político, sindicato, movimento social, corrente de opinião, organização religiosa, atividade intelectual e outras, passam a ser influenciadas pelos movimentos e pelas configurações do globalismo, e a influenciá-lo. São articulações, integrações, tensões e contradições, envolvendo uns e outros, organizações e instituições, ou as mais diversas realidades sociais, de tal forma que o globalismo pode aparecer mais ou menos decisivamente no modo pelo qual se movem indivíduos e coletividades no novo mapa do mundo. (IANNI, 1998).

O pensamento de Ianni alinha-se ao de Beck. Para maior eficiência do capital, Beck vê o globalismo como uma estratégia de domínio capitalista que desmantela o estado nacional com suas orientações neoliberais. Enquanto Beck entende o globalismo como um capitalismo acéfalo, desorganizado, antinacional e antissocial (no sentido de não dar a mínima para problemas locais) há outra acepção diametralmente oposta, propagada por sites como theglobalelite.org e globalistagenda.org. Embora esses ideólogos concordem que o globalismo rui instituições locais, principalmente as conectadas com o estado nacional, para eles o globalismo seria a articulação deliberada por uma elite.

Fundamentada na superinterpretação de evidências, atribuição de agência a fenômenos estruturais e na seleção enviesada de fatos, essa teoria de globalismo não se sustenta a um exame crítico. O problema dessa perspectiva é que coordenar um projeto dessa dimensão requereria muita gente para ser um segredo. Também, em uma sociedade global (e com interesses globalmente diversos) mesmo uma elite monolítica divergiria em suas prioridades e estratégias, sem controlar os efeitos de suas ações. Sem contar que há cada vez mais novos ricos e influenciadores surgindo e desaparecendo do palco a cada instante. Por fim, a agência humana em todos os níveis do poder tornaria esse projeto inviável. Caso, contrário, esse projeto de dominação constituiria a mais eficiente ferramenta de gestão de pessoas, sem dissidências, resistência ou ameaças.

A dificuldade em encontrar suporte empírico para essa acepção de globalismo leva à busca de explanações as quais se adaptam aos tempos.

Em alguns rincões o globalismo resultaria de uma cabal misteriosa de maçons, jesuítas, judeus, comunistas, o anti-Cristo, satanistas, banqueiros, seres reptilianos, illuminati ou famílias super-ricas. À medida que o termo globalismo transita do polo dos usuários ao polo dos propagadores mais articulados torna-se mais abstrato. Assim, em nome de uma mentalidade globalista super-ricos como Soros ou Zuckerberg se aliariam aos intelectuais e produtores de mídias marxistas para acabar com as liberdades nacionais.

Essa perspectiva, anteriormente chamada de Nova Era ou Nova Ordem Mundial, mistura com expectativas religiosas já discutidas entre círculos apocalípticos há um tempo. Mas com o advento da internet, dos vazamentos de informação, terrorismo e desconfiança generalizada nas instituições públicas e agendas internacionais, o globalismo passou a ser visto como uma ideologia mais ou menos aberta e dirigida por uma rede de contatos que se reúne em Davos, no Clube de Roma, na Comissão Trilateral, em Hollywood, no Bilderberg Group, no FMI, na OECD, na ONU, na OMC, na União Europeia, na Internacional Socialista, no Conselho Mundial das Igrejas, no Council on Foreign Relations, na rede social online Asmallworld, dentre outros.

O objetivo desse globalismo seria implantar um governo global autoritário, destruindo os valores familiares, economias e identidades étnicas locais, utilizando-se de ativismo ambiental, feminista ou de direitos de minorias. O método seria uma ideologia velada -– aqui emprestam termos e explicações da Escola de Frankfurt e de Gramsci -– para orientar o mundo acadêmico, a grande mídia, as corporações, os políticos, os tribunais, as religiões e movimentos sociais a aderirem a esse projeto sem perceberem. O conluio contaria com a adesão de megaempresas de saúde que, de tempos em tempos, soltam novas epidemias, inoculam vacinas perigosas, escondem a cura da AIDS ou do câncer.

Outro problema dessa perspectiva de globalismo é a dicotomia. Forçosamente, quem não adere a essa visão passa a ser visto como o “Outro” e colaborador com os globalistas. É assim na alt-right norte-americana que vê ameaças globalistas contra o cristianismo branco heterossexual anglo-saxão. A paranoia alimenta membros da sepah-e pasdaran-e no Irã em combater o globalismo ocidental que deseja corromper a concepção pura de islã deles. A tentativa de golpe abortado na Turquia é creditado às forças que querem destabilizar a soberania e renascimento islâmico proposto por Erdoğan. Nos países sob a esfera de influência russa, o globalismo seria uma investida para terminar o serviço de destruição que desmantelou o regime soviético. Como um curinga, o globalismo serve em qualquer jogada: é retratado com objetivos sionistas como também com objetivos antissemitas.

Não se deve subestimar quem acredita nessa versão de globalismo. Reduzir os crentes nessa teoria folk do globalismo a uma caricatura ignora a adesão por parte de pessoas inteligentes e educadas que não se diminuem ao acreditar nessa ideologia em sua totalidade ou parcialmente. Diferente de grupos marginais que outrora disseminava seus temores de uma Nova Ordem Mundial por rádio-amador, panfletos mimeografados e livros em papel-jornal, os adeptos da teoria globalista estão equipados tanto teoricamente quanto com canais, redes de disseminação e suporte de suas ideias. Com isso, potencializados por smartphones e mídias sociais conquistam mentes e corações, resultando em reviravoltas em países com regimes eleitorais e certa liberdade de imprensa.

Com essa capacidade de causar divisões e fazer caças às bruxas, a apropriação política do termo ‘globalismo’ divergindo de seus sentidos sociológicos e da teoria das relações internacionais é danosa. Passa a ser tão perigoso quanto a guiar um carro às cegas em um trânsito pesado. Psicólogos como Byford (2014), historiadores como Hofstadter (1965) e literatos como Hua Hsu (2013) e Umberto Eco (1989, 2011) demonstram as razões subjacentes para acreditar em uma teoria que simplificam e romantizam a realidade do mundo. A sensação de saber aquilo que a corrente principal não percebeu, a dificuldade de aceitar fatos como se apresentam, a incapacidade de compreender relações complexas fazem dessa explicação globalista uma leitura de mundo atraente.

Há um ponto comum entre essas duas perspectivas de globalismo que pode ser base para um diálogo construtivo. Ambas perspectivas condenam o crescente poder de instituições globais que operam sem controle social. O capital que circula via offshores reduz as prestações de conta e sua liquidez tem o efeito colateral de reduzir as soberanias nacionais reféns de gestores de fundos de investimento. Os organismos internacionais impõe, normalmente sob um verniz técnico, políticas que podem ser contrárias aos interesses locais, sem possuir freios ou contrapesos democráticos. Stiglitz (2002) comenta sobre essa governança global sem um governo global. Demandar por responsabilidade financeira e controle democrático dos atores globais poderia ser a agenda unificadora para quem se orienta pelo termo “globalismo”.

Por fim, vale lembrar que as ciências sociais não são uma mera doxa. Ainda que haja muitos cientistas sociais relapsos com as terminologias ou outros mais fiéis a seus compromissos políticos que com a pesquisa científica, há razões substanciadas em construções teóricas como globalidade, globalização e globalismo. Se tomar remédios sem o rigoroso protocolo de experimentos é potencialmente mortal, o mesmo efeito há para o uso indiscriminado de produtos das ciências sociais, dentre os quais estão esses conceitos.

SAIBA MAIS

Abu-Lughod, Janet. Before European Hegemony. Oxford: Oxford University Press, 1991.

Ambrose, Stephen E. Rise to Globalism: American Foreign Policy since 1938. London:
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Bayly, C.A. “Archaic and modern globalization in the Eurasian and African arena, ca. 1750–1850” IN: A.G. Hopkins (Ed.). Globalization in World History. New York: W. W. Norton and Co, 2002. pp. 44–72

Beck, Ulrich. O que é globalização? Equívocos do Globalismo Respostas à Globalização. São Paulo: Paz e Terra, 1999.

Byford, Jovan (2014). Beyond belief: the social psychology of conspiracy theories and the study of ideology. IN: Antaki, Charles and Condor, Susan eds. Rhetoric, Ideology and Social Psychology: Essays in Honour of Michael Billig. Explorations in Social Psychology. London: Routledge, pp. 83–94

Escobar, A. (2004). “Beyond the Third World: imperial globality, global coloniality and anti-globalisation social movements”. Third World Quarterly, 25(1), 207-230.

Eco, Umberto. O Pêndulo de Foucault. Rio de Janeiro: Editora Record, 1989.

Eco, Umberto. O cemitério de Praga. Rio de Janeiro: Editora Record, 2011.

Featherstone, Mike (Org.). Cultura global: nacionalismo, globalização e modernidade. Petrópolis: Vozes, 1999.

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Frank, Andre Gunder. Reorient: Global economy in the Asian age. Berkeley: U.C. Berkeley Press, 1998.

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Sirkin, Harold L. ; Hemerling, James W. ; Arindam Bhattacharya. Globalidade: A nova era da globalização. Tradução de Marcello Lino. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2008.

Steger, Manfred B. Globalism: The New Market Ideology. Lanham, MD: Rowman & Littlefield, 2002.

Stiglitz, Joseph E. Globalization and its Discontents. Vol. 500. Norton: New York, 2002.

Weaver, C., J., (2003). History, Modernization and Globality: Preliminary Thoughts, Institute on Globalization and the Human Condition, ttp://www.sociology.mcmaster.ca/institute-on-globalization-and-the-human-condition/documents/IGHC-WPS_03-5_Weaver.pdf

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