Invictus

Um poema que convida à coragem frente à adversidade. Seu autor, William Ernest Henley (1849-1903), sofreu de tuberculose óssea, o que o levou à amputação de sua perna esquerda abaixo do joelho aos 12 anos. Apesar de seus desafios físicos, Henley desenvolveu um amor pela literatura e começou a escrever poesia na adolescência.

Henley tornou-se um escritor e editor de sucesso. Trabalhou para vários jornais e revistas literárias e seu círculo de contatos incluíam Robert Louis Stevenson e Thomas Hardy.

O poema Invictus foi escrito em 1875 enquanto ele se recuperava da amputação do outro pé. O poema foi publicado em 1888 em sua coleção In Hospital e rapidamente se tornou popular por sua mensagem de resiliência. O título em latim significa “invencível”. O poema também serviu de fonte de inspiração para Nelson Mandela durante sua prisão na Ilha Robben.

Segue uma tradução, de autor desconhecido.

Das trevas que me envolvem,
Negras como o abismo de polo a polo,
Agradeço a todos os deuses
Por minha alma inconquistável.

Na garra cruel das circunstâncias,
Não recuei nem chorei em voz alta.
Sob os golpes da sorte,
Minha cabeça sangra, mas não se curva.

Além deste lugar de ira e lágrimas
Paira apenas o horror da sombra,
E ainda assim a ameaça dos anos
Me encontra e sempre me encontrará destemido.

Não importa quão estreito seja o portão,
Quão carregada de punições seja a lista,
Eu sou o mestre do meu destino,
Eu sou o capitão da minha alma.

Out of the night that covers me,
Black as the pit from pole to pole,
I thank whatever gods may be
For my unconquerable soul.

In the fell clutch of circumstance
I have not winced nor cried aloud.
Under the bludgeonings of chance
My head is bloody, but unbowed.

Beyond this place of wrath and tears
Looms but the Horror of the shade,
And yet the menace of the years
Finds and shall find me unafraid.

It matters not how strait the gate,
How charged with punishments the scroll,
I am the master of my fate,
I am the captain of my soul.

P.S.: minha esposa, Carla, apontou o paralelismo temático com uma canção contemporânea, Believer, do grupo Imagine Dragons.

Second thing second
Don’t you tell me what you think that I could be
I’m the one at the sail, I’m the master of my sea, oh-ooh
The master of my sea
, oh-ooh

I was broken from a young age
Taking my sulking to the masses
Writing my poems for the few
That look at me, took to me, shook to me, feeling me
Singing from heartache from the pain
Taking my message from the veins
Speaking my lesson from the brain
Seeing the beauty through the…

Pain!

2 comentários em “Invictus

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