Medir o conhecimento em qualquer área não é uma tarefa fácil. Há escalas para fluência em línguas como Quadro Europeu Comum de Referência para Línguas e o Interagency Language Round. Outro instrumento é o DOK. Pensando em acompanhar o currículo escolar, o professor de matemática Norman L. Webb desenvolveu o Depth-of-Knowledge (DOK) para avaliar a relação entre o conhecimento e as avaliações. Como meio de autoavaliação, esbocei essa escala para medir conhecimento e capacidade, sintetizando o Quadro Comum e o DOK.
NÍVEL 1: Noção
Ter um conhecimento superficial do assunto. Ser capaz de providenciar uma definição como em um dicionário e contextualizá-la respondendo ao lead jornalístico (o que, quem, quando, onde, como, por que). Confusão frequente com conceitos semelhantes com sentidos ou em contextos diferentes.
NÍVEL 2: Informação
Possuir um conhecimento fundamentado do assunto. Capacidade de identificar sinônimos e contrastar termos e conceitos equivalentes. Reconhecer o assunto fora de contexto. Comete erros frequentes.
NÍVEL 3: Entendimento
Capacidade de descrever globalmente os elementos do assunto e suas relações. Aplicar o conceito ou conhecimento de maneira aceitável. Consegue executar técnicas com os resultados esperados. Faz poucos erros (resultante de falta informação), mas comete frequentes equívocos (gafes, dificuldade de utilizar corretamente o conceito).
NÍVEL 4: Proficiência
Capacidade de encontrar lacunas em um parâmetro, validar premissas em um argumento e criticar pressupostos e conclusões. Utilizar criativamente o conhecimento com base em modelos, gêneros, estilos ou parâmetros prévios. Por exemplo, copiar à mão livre uma pintura ou uma paisagem. Equívocos ocasionais.
NÍVEL 5: Fluência
Domínio amplo e profundo sobre o assunto. Utilizar criativamente o conhecimento resultando em produtos com alto valor estético ou de complexidade. Conhecimento tácito e incorporado à memória remota. Criar uma obra-prima fundada na imaginação. Perfomance com maestria, virtualmente sem erros ou equívocos.