Beethoven: Sonata ao luar

Sonata para piano n.º 14, Op. 27 n.º 2, Beethoven

No começo do século XIX, Beethoven acostumava a passar temporadas na casa do janeiro do castelo de Unterkrupa, pertencente à família austro-húngara Brunsvik. Cercado pela beleza dessa área hoje na Eslováquia, compôs a sonata quasi una fantasia, mais tarde dedicada à sua aluna condessa Julie Guicciarde (seria sua Amada Imortal?). Logo, a sonata tornou-se popular e atencedeu o romantismo. É a música de uma saudade gostosa.

A sonata expressa uma emoção nostálgica. Suas harmonias delicadas e mudanças sutis no andamento remetem a um clima tranquilo e contemplativo, daí a designação póstuma de sonata ao luar. A sonata possui um melodia que prende por sua beleza. Sua tonalidade de dó sustenido menor (mesmo C# modo eólio) aumenta gradualmente em intensidade e complexidade à medida que avança. Aparecem arpejos, trinados e contrastes para criar uma sensação de movimento e tensão, ao mesmo tempo que a música expressa momentos de sublime tranquilidade.

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