
Dei uma entrevista à Folha de Londrina sobre os riscos da escalada de violência por polarização política. Empregando a Escala de Allport, é possível diagnosticar tanto esse risco quanto medir os passos para a rencociliação política.
Nesse mesmo caminho, recomendo:
Ferguson, Neil, and Shelley McKeown. “Social identity theory and intergroup conflict in Northern Ireland.” Understanding Peace and Conflict Through Social Identity Theory. Springer, Cham, 2016. 215-227. 10.1007/978-3-319-29869-6_14
Interessante, o exemplo norueguês bate com a minha experiência. Depois de fazer parte de uma escola comunitária acredito que a democracia é algo como um esporte competitivo e de contato. Sim, estamos competindo para que nossas ideias sejam aceitas no grupo, mas no final das contas precisamos apertar as mãos e aceitar quando o concorrente/companheiro foi mais feliz.
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Sim. Inclusive a participação em esportes com uma competitividade sadia é uma das estratégias de construção de confiança mútua e de reconciliação. Um fato é: democracia não é algo dado, mas construído. E sua construção não se dá pela homogeneidade forçada, mas pelo respeito àqueles que estão no jogo. Esperemos pelo melhor.
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Vou guardar esse termo “homogeneidade forçada” para reuniões futuras. Acho que é um dos problemas desses grupos é justamente esse, disfarçado de consenso. Um problema desses grupos é a tendência ao groupthinking. Mas concordo que é só a prática da vida em grupo que vai minorar esses problemas.
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