Biopolítica e Necropolítica

Em um mundo onde os corpos são constantemente vigiados, moldados e, em muitos casos, descartados, o poder se torna visceral: o poder se inscreve na carne e redefine as fronteiras do que é possível.

Leituras e releituras: correntes de teoria literária

Um panorama das principais correntes de teorias para a crítica literária.

Benjamin: A obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica

No ensaio seminal de 1936, A obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica, Walter Benjamin propõe uma análise das transformações estruturais sofridas pela arte sob o impacto das novas tecnologias modernas, especialmente a fotografia e o cinema. Seu objetivo não é apenas descrever novas formas artísticas, mas compreender como a reprodução mecânica altera... Continuar Lendo →

Marcuse e o homem unidimensional

Herbert Marcuse em O Homem Unidimensional (1964) argumenta que a sociedade industrial avançada reduz a complexidade da experiência humana a uma superfície plana de necessidades fabricadas, em que o potencial para a crítica e a transformação social é esmagado por uma racionalidade tecnológica totalizante.

Max Horkheimer: Razão e Barbarismo

A contracultura hippie dos anos 1970 valorizava o artesanato, a recirculação de roupas e adereços; enfim, um estilo despojado anticonsumerista. Agora, o boho chic coopta a estética para produção industrial em facções de trabalho análogo ao escravo para que possa vender caro. A ironia faria o crítico social Horkheimer dar um sorrisinho com o ar... Continuar Lendo →

Spivak: A impossibilidade estrutural da fala subalterna

Gayatri Chakravorty Spivak, uma das vozes mais incisivas dos estudos pós-coloniais, inaugura com Can the Subaltern Speak? (1985, revisado posteriormente) uma crítica devastadora às condições de produção do conhecimento sob o imperialismo global. Autora de grande erudição e rigor teórico, Spivak argumenta que o “subalterno” — termo que expande a noção gramsciana para incluir todos... Continuar Lendo →

Adorno: crítica da razão, cultura e dominação

Theodor W. Adorno (1903–1969) ocupa uma posição central no desenvolvimento da Teoria Crítica do século XX. Associado ao Instituto de Pesquisa Social de Frankfurt, seu trabalho constitui uma investigação sistemática das formas modernas de dominação, conduzida não apenas no plano econômico ou político, mas também no nível da cultura, da subjetividade e da própria razão.... Continuar Lendo →

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