
“Fracassei em tudo o que tentei fazer na vida.
Tentei alfabetizar as crianças brasileiras, mas não consegui.
Tentei salvar os índios, não consegui.
Tentei fazer uma universidade séria e fracassei.
Tentei fazer o Brasil desenvolver-se autonomamente e fracassei.
Mas os fracassos são minhas vitórias.
Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu.”
Este discurso foi dito por Darcy Ribeiro (1922-1997) na Universidade Sorbonne, em Paris, quando recebeu o título de Doutor Honoris Causa em 1978. Depois de viver doze anos no exílio, ainda vivia sob ameaças de perseguição. Seria anistiado em 1979.
As palavras do professor são reconfortantes por nos relembrar de que nem sempre teremos vitórias. O fracasso é parte do eito humano. Por mais justa e nobre que sejam nossas causas, viver é correr o risco do fracasso. E vale a pena o risco. Não se admire que nossa espécie seja movida pela esperança.

Tamos juntos!
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“De quem venceu” ou “de quem ME venceu”? Há duas informações na postagem.
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Verdade. Não foi intencional, mas creio que as duas formas cabem em muitas situações. Obrigado pela correção.
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