Duas comédias suecas

Um homem chamado Ove [En man som heter Ove]. Livro de Fredrik Backman (Estocolmo: Forum,2012. Edição brasileira Rio de Janeiro: Objetiva, 2015) e filme de mesmo título dirigido por Hannes Holm (2016).

O ancião que pulou a janela e desapareceu [Hundraåringen som klev ut genom fönstret och försvann]. Livro de Jonas Jonasson (Estocolmo: Piratförlaget, 2009. Edição brasileira Rio de Janeiro: Record, 2013) e filme de Felix Herngren (2013).

Quem diria que a terra do Nordic noir produziria humor. Ambas as histórias têm dois idosos como protagonistas. Os dois livros viraram filmes. Ambos têm finais inesperados.

Ove tem 59 anos e é um rabugento síndico de um pequeno condomínio. Perdeu a esposa recentemente, falhou em sua tentativa de suicídio e tem uma implicância visceral com seus vizinhos. Não é humor de se rolar no chão de gargalhadas, mas retrata pequenas atribulações desse antipático mas (progressivamente) querido personagem e seu gato Ernest.

Já o centenário Allan Karlsson é um Forrest Gump. Colocado em um asilo por sua mania de explodir as coisas, foge da balbúrdia de seu centésimo aniversário. Andando sem rumo, acaba com uma mala cheia de dinheiro de uns gangsters. Com amigos inesperados, enquanto escapa desfia seu século de história: internação em um hospício eugenista, luta na Guerra Civil Espanhola, danças com Franco e Stalin, construção da bomba atômica e seu papel como espião duplo durante a Guerra Fria. Tudo isso com uma ingenuidade e com comicidade.

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