A tinta eterna do tempo

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Os seguidores do blog podem ter achado a frequência das postagens em 2016 um tanto errática. Mas havia um parâmetro. O resultado aparece acima.

O ser humano é o único animal a ter uma percepção do tempo. Umas culturas o percebem como uma linha, outro como uma roda, espiral ou um sonho. Poucas coisas resistem às inclemências do tempo. As crenças na imortalidade e em um Deus eterno são maneiras de trapacear suas limitações. Amar, é outra.

Em uma década que conheci a fofura da minha vida e alguns anos que somos casados, aprendi a valorizar cada minuto juntos. Quer fazendo muita coisa, quer fazendo nada. A quem ama, o momento vale por toda a eternidade. O Thanatos — a expectativa que um dia as coisas acabam — não deve incomodar o Eros—  a capacidade de amar. Em razão disso, essa singela dedicação à Carla, meu anjo, escrita no tempo. Sei que ele não poderá apagar esse fato.

Em uma era de superexposição, não creio que a vida pessoal deva ser postada em mídias abertas. Mas esse blog, quase em sua totalidade com postagens impessoais, é quase um diário íntimo. Sem publicidade ou divulgação, os acessos dobram a cada ano. Seria respeitoso mostrar uma faceta do autor como também apreço à Carla, cujo entusiasmo, crítica e apoio faz-me manter o site.

Com carinho, Leo


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2 comentários em “A tinta eterna do tempo

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